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  • Foto do escritorYuri Araujo

Integridade e justiça

Atualizado: 21 de jul. de 2021

Todos nós queremos um país íntegro e justo. Afinal, concordamos que uma nação não se desenvolve sem esses atributos, que precisam ser fortalecidos gradativamente, enquanto aprendemos a conviver no regime democrático. Devemos lembrar que integridade é inteireza e que, para ser íntegra, a sociedade precisa se unir, estimulando as virtudes com boa dose de compreensão e tolerância, procurando tratar as diferenças com gentileza.


Com a nova era de convivência social por redes de computadores, estamos aprendendo a lidar diariamente com o contraditório, o que é saudável, pois produz maturidade, provando nossa sensibilidade em nível de empatia. Entretanto, não é possível continuar levando assuntos políticos pelo lado pessoal. Amigos de longas datas estão se indispondo uns com os outros por causa de política. Até familiares estão se dividindo por causa de divergência política.


Para o Brasil se manter de pé, seu povo precisa se unir e os líderes políticos que desejam ser estadistas precisam atentar para essa responsabilidade. A disputa pelo poder leva alguns a defenderem posicionamentos radicais. É o famoso “dividir para governar”. Ora, essa é uma tática nefasta, pois promove a desunião do povo com o objetivo meramente eleitoreiro, ou seja, para obter ou manter o poder. Agrada alguns, mas desagrada a outros, construindo muros sociais e rachando a sociedade no meio.


Num regime democrático, é até bom que tenhamos líderes de segmentos sociais nas candidaturas proporcionais para o Poder Legislativo, em que cada parte da sociedade elege seus representantes para discutir com os demais e criar leis, ou, determinar critérios para os rumos dos poderes. Mas o melhor perfil de político para cuidar da Nação, no Poder Executivo, é o de quem possui vocação para chefe de Estado. Precisamos de homens e mulheres que sejam verdadeiros estadistas, com senso de justiça e disciplina para cuidar dos interesses de todos, e não somente para agradar uma fatia da população.

A radicalização no Poder Executivo produz muitas injustiças e divide a sociedade. Entretanto, se o debate político for enquadrado no seu devido lugar, abaixo das amizades, dos laços familiares e, principalmente, debaixo do respeito humano, podemos discutir e continuar unidos para crescermos e usufruirmos em paz dos frutos da democracia, em que a liberdade com responsabilidade significa viver sem impedir que ninguém viva. Ser feliz sem comprometer o bem-estar alheio.


Precisamos aprender a colocar acima dos nossos interesses pessoais ou posicionamentos políticos parciais, e muitas vezes mesquinhos, os interesses comuns a todos. Esse deve ser o produto da nossa maturidade política: o amor. Fazer política com amor é falar e agir com sinceridade e humildade combinadas. Sem esses dois atributos, nossa fala se torna ofensiva e suscita contendas. Sejamos responsáveis com a integridade da Nação, promovendo justiça com palavras e atitudes que semeiam esperança e paz.


DEUS ABENÇOE O BRASIL.



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